quinta-feira, 22 de abril de 2010

(In) Segurança

Hoje, na insegurança da cidade;
Um cara me abordou na rua pedindo horas;
Um cara quis fazer uma pesquisa e pediu informações;
Um cara pediu fosforos;
e no desespero comum;
na pressa diaria;
na incerteza do incomum;

Na insegurança da cidade;
as pessoas continuaram
sem horas, sem respostas e sem fogo;
enquanto estivermos inseguros;
enquanto estivermos na cidade;

Pois, na insegurança da cidade
todo cara quer roubar seu relogio;
forjar um sequstro;
e viajar na porta de tua casa.

Um comentário:

Unknown disse...

Ah... Isso é tão o que eu sentia quando cheguei em SP, em 2008. Eu ainda respondia pesquisas, escutava as pessoas na rua e me surpreendia com a cidade. Atualmente, eu quase estouro meus tímpanos com o fone de ouvido pra justamente não ouvir nada, não perceber nada, não interagir com ninguém... apesar de prestar atenção nos arredores, porque de más intenções tudo está bem mais que cheio.

Sobre seu comentário... sempre tão agradável! Acho que você já meio que adivinha o que eu vou responder... aquele meu último post tá uma merda. Foi um desabafo, um dia ruim misturado com TPM e coisas que parecem nunca solucionar. Eu não sou nada boa em textos 'reflexivos'... sou subjetiva demais e acabo escrevendo algo que merecia mais estar no meu diário pessoal que num blog que dá prioridade para ficções.

Quanto ao Black Krieg, juro que vou tentar continuar. O meu problema, na verdade, são dois: cansaço e exagero de idéias. Cada dia (sem zueira), eu consigo pensar um novo começo de história.. não começo pelo problema 1 (cansaço) e porque eu sei que não vou terminar. Mas o Black Krieg parte 4 eu já tenho uma página escrita... só falta eu reler umas partes e continuar dando congruência nas idéias... :)