A simplicidade também esta na escrito linear e sem o uso de nenhum recurso um pouco mais rebuscado, na verdade é mais simples do que poderia ser. O testo torna-se monotono e desinteressante, as cenas, abarrotadas de pequenas descrições, não prendem a atenção e são mal definidas com as ideias muito vagas que o narrador apresenta.
O grande problema é que este conto ficaria muito mais interessante como roteiro, pois conta muito com estimulos visuais, que o autor não soube transmitir, e com ação, que dificilmente conseguem ser interessantes na escrita. (uma perseguição policial é muito mais interessante em um filme que em um livro, com raras excessões)
Aqui vão outras criticas sobre o conto:
(Vale lembrar que eu li-as depois de ja ter escrito isso, não copiei, e nem tive influências)
De
As Noivas Brancas, do publicitário Rober Pinheiro, é um típico conto de ficção científica à moda das revistas pulp estadunidenses dos anos 1940, com direito a tiroteios com armas de raios, muita violência e mulheres (ou coisa parecida) bonitas e indefesas. Não inova no tema, nem no enredo – um anti-herói interestelar, líder de uma equipe de alienígenas estrambóticos, disputa um carregamento com uma quadrilha rival – mas vale pelos pormenores criativos e pela linguagem, atitude e ponto de vista do protagonista, verossímeis a ponto de tornar convincentes as cenas mais estranhas e improváveis.
De
Tibor Moricz
3- As noivas brancas – Rober Pinheiro
Quem tentar comparar o conto dele publicado na coletânea UFO (De amizades e restos de Sol) com esse, vai enxergar um abismo separando-os.
Uma história de resgate numa aventura Space Opera, cheia de ação, descrições elaboradas, cenário e ritmo bons. Muito bem escrito.
De
Jrcazeri
As Noivas Branca – Rober Pinheiro: dizer que As Noivas Brancas é uma space opera é menosprezar o trama, que bebe de várias fontes, da fantasia ao cyberpunk, na construção de uma aventura espacial impossível de parar de ler. Um grande trabalho de Rober Pinheiro.
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