domingo, 10 de outubro de 2010

A Torre das Almas, Eduardo Spohr

Primeiro conto, na verdade é uma otima introdução, um texto bastante simples e por causa dele, porém a impressão é que ele não faz parte do livro, é só uma introdução. RPGistico demais, durante o texto ele praticamente explica caracteristica do tipo do personagem, como se fossem classes de um RPG, cada um com suas habilidades.

Outra coisa é que o texto é muito mais agradavel para quem leu o romance deste autor, pois o conto tem muito dele, para quem não leu, parece uma historia sem importância, sem nada de mais, sem sal, pois ele começa e termina no meio de uma historia maior e isso é perceptivel claramente.

Geralmente não ligo para simplicidade na escrita, mas ela somada a uma historia fraca e a personagens planos coloca o conto no mesmo patamar de Harry Potter.


Aqui vão outras criticas sobre o conto:
(Vale lembrar que eu li-as depois de ja ter escrito isso, não copiei, e nem tive influências)



De

A coletânea se abre com A Torre das Almas, do jornalista Eduardo Spohr. É um exemplo de uma moda que cresce na literatura de fantasia juvenil e ameaça destronar a dos vampiros: histórias sobre anjos pouco angelicais. O primeiro romance de Spohr, A Batalha do Apocalipse, foi um dos sucessos mais comentados da Bienal do Livro de 2010, em São Paulo. Nestes dias pode ser visto em destaque em muitas grandes livrarias e em sétimo lugar na lista dos mais vendidos da revista Veja, à frente dos últimos Dan Brown e Stephenie Meyer. Entre autores brasileiros de fantasia juvenil, só André Vianco, o rei dos vampiros, teve sucesso comparável nos últimos anos. Nos dois casos, a simpatia pessoal do autor e seu esforço para promover a obra ajudaram nas vendas, mas com certeza há mais. Nenhum deles é particularmente criativo ou hábil com linguagem, mas sabem tocar alguma corda sensível do seu público.

Este conto, apresentado como “o primeiro spin-off (derivado) oficial de A Batalha do Apocalipse”, tem a típica estrutura de uma aventura de videogame ou de RPG tradicional, identificável desde as primeiras páginas: um pequeno grupo de heróis com diferentes habilidades topa com um mistério, encontra as pistas certas para o inimigo, enfrenta primeiro capangas menores e depois o terrível “chefe”, no seu reduto ao fim do labirinto.

Se fosse inspirado no jogo Dungeons & Dragons, teríamos tipicamente um guerreiro, um mago, um elfo e um anão; se a matriz fosse Vampiro: a Máscara, teríamos vampiros de diferentes “clãs. No caso deste conto, o modelo parece ser o RPG In Nomine (mais conhecido no Brasil pela versão publicada na linha GURPS, adaptada de um original francês). Neste, os personagens dos jogadores são anjos (caracterizados segundo uma interpretação peculiar das tradicionais hierarquias judaico-cristãs) que encarnam em corpos materiais sem deixar de reter capacidades especiais. Os corpos materiais não são invulneráveis, mas como bons personagens de RPG, estes têm direito a múltiplas vidas e podem retornar dentro de certas regras.

O conto obedece às mesmas regras. O grupo contém um hashmalim, “anjo da punição”, um ishim, guerreiro da “linha de frente do exército de Gabriel”, um querubim com “sentidos de predador” e uma serafim com poderes místicos para manipular a fronteira entre o mundo físico e o espiritual, conforme as explicações ao longo do texto. Esses nomes são plurais hebraicos: o hashmalim corresponde ao “domínio” da nomenclatura católica tradicional e o ishim ao “anjo” propriamente dito, o soldado raso da hierarquia angélica. Apesar da previsibilidade do esquema geral, as soluções particulares são suficientemente engenhosas para manter o interesse.

O atrativo para seu público está provavelmente na convergência (dentro da estrutura familiar dos games de aventura) do imaginário moderno da ação hollywoodiana com o de uma cultura religiosa tradicional ainda bem presente: encontram-se aqui céus, infernos e almas penadas, numa concepção pouco ortodoxa, mas não inteiramente estranha ao imaginário difuso do catolicismo popular brasileiro.

Por fantásticos que pareçam à primeira vista, o ambiente e a ação são familiares e a assimilação é fácil. Mesmo se, a julgar pela amostra, este autor se permite frases mais intrincadas e palavras menos comuns que, digamos, André Vianco, e personagens mais distantes dos gostos, sentimentos, inseguranças e hábitos de leitores adolescentes. Os anjos de Spohr parecem alheios à cultura pop e são objetivos e eficientes como um pelotão de fuzileiros de cinema. Funciona, enquanto a escrita for razoavelmente ágil, a narrativa consistente e os detalhes inesperados.

Fonte



De
Tibor Moricz

1- A torre das almas – Eduardo Spohr

Não conheço o livro de sua autoria A batalha do apocalipse, mas me parece que esse conto percorre o mesmo universo. Guerra de anjos contra anjos, com a ajuda de humanos. O conto tem um bom ritmo e cenas consistentes.

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De

jrcazeri

A Torre das Almas – Eduardo Sphor: Um spin-off de “A Batalha do Apocalipse”, que traz um grupo de anjos em ação para vencer um perigoso inimigo. Em uma narrativa breve, Sphor mostra o que sabe fazer de melhor: criar personagens interessantes, descrever cenas de ação e mostrar criatividade. É esse pique que espero ver em seus próximos trabalhos. Direto e cortante como uma espada sagrada.

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JoCKER

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